Qual a tendência da LGPD em 2022?
Analisando o macro cenário da LGPD em relação à GDPR, percebemos uma clara tendência de aumento na pressão pela adequação das empresas no mercado.
Na Europa, já são mais de 1 bilhão e quinhentos milhões de euros em multas por descumprimento da legislação, movimento similar que deve ocorrer no Brasil nos próximos meses. Além disso, somos um país litigioso, ou seja, são esperados por aqui, além das multas por descumprimentos da LGPD, reclamatórias trabalhistas tratando de dados pessoais, ações de indenização, reclamações no Reclame Aqui, além da perda de competitividade das empresas não adequadas.
Tal cenário deve aumentar em muito a procura no mercado por profissionais de adequação, como consultores, advogados, especialistas em TI e proteção de dados e DPOs (encarregados). Nesse sentido, é essencial que os consultores tenham diferenciais.
Quando verificamos os motivos da não adequação das empresas, de acordo com pesquisa realizada pela RD Station, 30% das empresas informou que o principal motivo da não adequação se deu pela alta complexidade de medidas e volume de trabalho, 27% das empresas indicou a inexistência de uma área dedicada à informação e tratamento de dados; 26%, a falta de conhecimento em LGPD, 14%, falta de metodologia adequada e 17% pouco tempo para dedicar-se à legislação.
Ainda, de acordo com pesquisa recente da PwC, 83% das empresas brasileiras devem aumentar a segurança em proteção de dados em 2022, o que torna este mercado uma das principais tendências de negócios, segundo a Exame. “A segurança de dados é tão necessária que se tornou lei”, esta é a frase proferida por Andrew Martinez, CEO da HackerSec para demonstrar a importância da LGPD no país.